Depois de não sei quanto tempo, cá estamos nós de novo. Dessa vez vou falar de algo que me deixa indignado: preconceito com a música da Bahia. Me lembro que quando mudei de cidade, logo na primeira semana, peguei o violão e comecei a tocar ‘Paciência’ (Lenine) e quando terminei de tocar, alguém me disse: “Você nem parece que é baiano...” Fiquei sem entender e perguntei o por que, me responderam: “Você gosta de música boa.” É complicado, mas... relevemos, irmãos.
Mas por que eu me lembrei disso agora? É que essa semana, na rua, ouvi um outro comentário infeliz, ouvi alguém dizer: “Pela porcaria que tá ouvindo, só pode ser baiano...” Então, para tentar acabar com esse rótulo de ‘Música na Bahia = Porqueira’, venho trazer alguns nomes que estão na cena alternativa da música baiana e que, na minha opinião, fazem um som de qualidade, segue a lista:
Distintivo Blue – ( http://www.distintivoblue.com/ )
Los Froxos (Twitter: @LosFroxos)
Sertanília ( http://www.myspace.com/sertanilia )
Maglore ( http://maglore.com.br/ )
Os Barcos (http://www.osbarcos.tnb.art.br/ )
Suinga ( http://www.suinga.com.br/ )
Randomicos (http://www.myspace.com/randomicos )
Ladrões de Vinil (Twitter: @ladroesdevinil)
Geslaney Brito e Iara Assessú ( http://palcomp3.com/geslaneybritoeiaraassessu/ )
[...]
Agora raciocina comigo... considerando a extensão territorial e a diversidade cultural da Bahia, fica complicado pensar que a música de lá se resume só ao que a mídia resolve repassar, né? Aos desinformados: pelas banda de lá não só tem gente curtindo, mas também tem gente fazendo um som massa!
Então fica uma dica aí: antes de falar sobre algo (e eu não estou falando só de música agora), procure conhecer, pra não falar besteira.
Aproveitar o espaço e parabenizar essa galera toda aí pelo trabalho bem feito!
Bons sons à todos! Até a próxima.